Do encontro inesperado com o sobrenatural às sombras que o silêncio lança sobre mim.
Hoje foi um dia um pouco cheio de emoções. Começando pelas interações nas redes sociais… Fui interagir com o Geto no Twitter e, sério, ele é um cara incrível. Super legal, muito interessante, além de ser fofo e bonito demais. Mas o que realmente me pegou de surpresa foi o tamanho dele! Eu estava imaginando alguém mais baixo, mas o cara tem 1,90m! Fiquei chocado com a altura dele, eu sou bem alto também, mas ele parecia… sei lá, mais “normal” na minha cabeça? De qualquer forma, ele foi bem legal e simpático. É bom conversar com pessoas assim de vez em quando.
Também conversei com o Nathaniel, e, olha, algo não está me cheirando bem com ele. Não sei o que é, mas tenho essa sensação de que ele está envolvido com algo… sobrenatural. Eu sei que pode parecer uma paranoia, mas já me senti assim antes, como se as peças não se encaixassem direito. Vou prestar mais atenção nos detalhes e ver se consigo descobrir alguma coisa a mais. O instinto nunca mente, né?
Mas o que realmente me deixou desconcertado hoje foi uma coisa que aconteceu mais cedo… Eu me trombei com um vampiro. Eu sei, parece loucura, mas é a verdade. Eu estava andando tranquilo quando, do nada, cruzamos o caminho um do outro. Foi tipo um flash, e eu fiquei absolutamente paralisado por um segundo. O cara tinha aquele olhar gélido, sabe? Aquela sensação de que ele não era uma pessoa, mas algo completamente… errado. E o pior é que ele percebeu que eu o vi e ficou me encarando como se soubesse exatamente o que estava passando pela minha cabeça.
Sério, fiquei completamente cabreiro depois disso. Eu sou todo cagado de medo dessas coisas, e só de pensar que há seres como esse por aí, de verdade, me dá um frio na espinha. Não sei se o cara estava de boa ou se estava só esperando uma brecha, mas vou te contar, fiquei nervoso. Não tenho muita experiência com esses seres, e é estranho como o medo pode tomar conta da gente, mesmo quando a gente não quer.
A parte mais difícil do dia, no entanto, foi relacionada ao meu pai. Ele descobriu o relacionamento de Harpie com o Bjhey, e, sinceramente, a reação dele foi o silêncio. Um silêncio que pesa, que dói mais do que qualquer grito ou acusação. Ele simplesmente não falou nada. Não sei o que ele pensa, mas me parece que está mais preocupado com o que isso vai significar para o meu irmão do que para qualquer outra coisa. Isso me machuca, porque vejo o quanto isso está afetando ele, e eu… não posso fazer nada. Talvez seja isso que mais me angustia, a sensação de impotência.
O silêncio dele é pior do que uma briga, pior até do que um confronto direto. Porque o silêncio carrega muitas coisas. Carrega a dor de algo não dito, o medo de uma reação não esperada, e talvez o sentimento de que não há mais nada a ser dito. Eu gostaria que ele, pelo menos, falasse alguma coisa, mas ao mesmo tempo, talvez seja isso o que ele precise para processar tudo isso. Eu só queria poder fazer mais por ele, por nós. Tudo isso me faz refletir sobre o peso das palavras, como às vezes o que não dizemos pesa muito mais do que o que falamos.
No final do dia, não consigo deixar de pensar. Sempre me parece que estamos todos seguindo caminhos paralelos que, de algum jeito, vão se cruzar no futuro. Todos nós, com nossas histórias, com nossos próprios dilemas. Como será que nossas decisões de hoje irão refletir no amanhã? Talvez, no final, a gente precise de mais do que apenas palavras. Precise de ações, de gestos que mostrem que, por mais que o silêncio seja pesado, ainda há algo a ser dito. Algo que nos une e nos faz seguir em frente, não importa o que aconteça.
Hoje, fiquei pensando também em como o silêncio é, às vezes, a forma mais dolorosa de comunicação. Ele nos diz muitas coisas que as palavras não conseguem expressar. O silêncio do meu pai não é ausência de sentimento, é uma forma de mostrar que ele ainda está processando, ainda está absorvendo a dor que o mundo colocou em nossos ombros. É como se ele estivesse tentando encontrar uma resposta que, talvez, nem ele saiba qual é. E isso me faz pensar em como todos nós, de algum jeito, guardamos silêncio dentro de nós, mesmo quando o mundo espera que a gente fale. Às vezes, a melhor coisa a fazer é dar tempo ao tempo.
Até amanhã.